sábado, 3 de janeiro de 2009

Meu filho me pediu uma boneca.





Há uns dois meses meu filho de sete anos me pediu uma boneca. Dividida entre a intelectualidade dos estudos acadêmicos e os valores que a nossa “reaça” sociedade demonstra nas questões de gênero, dei a boneca," bancando" um barulho enorme por parte da família, colegas de trabalho, ex-marido e afins. Sem contar a censura silenciosa de alguns, revelada por olhares ou gestos. É claro que recebi apoio e solidariedade. Mas o oposto foi muito mais pesado. Confesso que compreendo. Por parte de alguns mais, por parte de outros, menos. Mas respeito.

O meu desconforto foi muito mais em relação a mim mesma do que às posturas percebidas, públicas ou anônimas, verdadeiras ou educadas. Foi duro encarar minha insegurança em assumir DE FATO uma posição em relação às minorias sociais. Foi esta imagem, refletida no espelho das relações familiares que meu filho e sua boneca me obrigaram a olhar. Tive que sustentar uma postura, na prática, que há muito considerava como minha. Em teoria. Só descobri isto quando foi com um filho meu.

Aqui faço um parêntese: enquanto eu me torcia e retorcia constrangida, fazendo como o anão de jardim "cara de paisagem”, meu filho não estava nem aí para os olhares e comentários sobre meninos e bonecas e exibia orgulhoso a sua gorducha bailarina, penteando os seus cabelos, trocando as suas roupas, mudando o seu penteado, entre extasiado e maravilhado com as possibilidades daquele "ser" de 20 e poucos centímetros e puro látex, para onde ia: no meu trabalho, no Mestrado, pelas ruas, na casa do avô, do pai...lugares públicos ou privados para este menino não dizam nada! A cada um que afirmava que boneca não era coisa de "macho", ele perguntava candidamente: por quê?

A boneca para o meu filho foi um Lego às avessas: montava, desmontava, descobria as calcinhas (olha mamãe a calcinha dela!) maquiava, lavava, alimentava... Confesso: quando ninguém estava olhando, brincava junto com ele e me divertia à beça, me sentindo criança de novo, relembrando o prazer de simplesmente brincar!

Enquanto isso, na vida real as opiniões se dividiam entre as seguintes opções:

OPÇÃO A: Não é nada demais, é só uma fase, (os conservadores, mal disfarçando o seu mal-estar psicologizando a "coisa")

OPÇÃO B: Ele está descobrindo a sexualidade, (os moderados)

OPÇÃO C: Ele esta aprendendo a cuidar dos filhos. Por que, homem não pode cuidar dos filhos, não é? (os progressistas-liberais de extrema esquerda intelectuais, dentre eles, minha querida "profdoc" Cristina Novikoff, um bálsamo na minha vida)

OPÇÃO D: Ele está querendo chamar a atenção em protesto por tudo que passou nestes últimos tempos (os contemporizadores sociologizando a mesma "coisa")

OPÇÃO E: Este menino vai é ser "viado" mesmo! (muitos, em off, é claro!)

OPÇÃO D: Nenhuma das anteriores (mas esta opção não é aceita na pedagogização da "coisa")

E eu ali, realizando uma pesquisa disfarçada sobre o assunto, coletando os dados, tratando-os e analisando os resultados!

Mentalmente, catalogava as opiniões. Torturava-me a possibilidade entre assumir uma atitude "firme" com meu filho para não ser julgada e execrada, ou seja, aceita pelos meus pares, ou ainda pior, sucumbir num mar de disfarces, meias-mentiras, mentiras inteiras, hipocrisias...

Optei pela lealdade aos meus princípios. É neles que está o amor incondicional ao ser humano e o respeito às diferenças, que só se consolidam se você tiver um compromisso real com a verdade. A sua verdade. Possibilitando àquilo que é estranho, ser familiar. Esta postura é uma daquelas que, quando a gente "bota a cara" sabe, leva muita, mas muita porrada (não é Aninha?).

Meu filho é um ser humano. Pode ser diferente ou não no sentido convencional das opções sexuais. Mas isto não é importante. É apenas uma categoria de análise. Logo, não posso abrir mão dos meus princípios, pois eles constituem a minha identidade. Mantenho-me fiel a eles.

Bem seja o que for que representa a boneca para o meu filho, o fato é que ele está feliz da vida com o seu brinquedo novo e está me pedindo outra...

O fundamental, importante e imprescindível é o amor que sinto por este mini-humano e a admiração profunda que sinto ao vê-lo cuidar tão amorosamente do irmão menor, pela sensibilidade em perceber só de olhar meu rosto, o meu estado de ânimo, mesmo se tento disfarçar (e me alertar!), pela preocupação com a o coletivo, demonstrada nas pequenas atitudes cotidianas, como não jogar papel de bala no chão ou recolher as garrafas pets que meu pai insiste em atirar no seu quintal; em demonstrar bom caráter ao não contar mentiras muito punks (aquelas que sacaneiam alguém ferindo seus sentimentos), pela comoção sincera quando vê um desvalido, pela alegria com que admira a beleza de uma florzinha safada no jardim da minha mãe e colhê-la e colocar num copo me oferecendo; ao adorar incensos e gostar de livros, não com a devoção que eu gostaria, mas ok, e ao profundo amor que devota à sua Bolinha.

Me emociono ao vê-lo dormir e me assusto com a rapidez com que está tendo que amadurecer, pois a vida não tem sido fácil para ele.

Sendo assim, é muito fácil ser mãe deste
ser humano de sete anos que me chama de mamãe. E se ele for gay, lésbica, hetero, bi, drag, transformista ou desejar uma cirurgia de mudança de sexo, tudo bem. Mesmo. O importante é que seja qual for o caminho escolhido, que seja pautado pelos princípios humanitários. Aqueles que fazem a gente ser decente e não nos torna indiferentes às misérias do mundo. E de quebra, que ame o seu próximo, respeitando a dignidade alheia. E que sonhe sempre com um mundo melhor, como antídoto para afastar o cinismo que ronda o cotidiano da perversidade.

Eu te amo meu filho.
Por tudo. Mas principalmente por me fazer olhar, de forma corajosa para dentro de mim mesma.



Com amor,

Mamãe.




136 comentários:

Anônimo disse...

Tia, adorei o artigo. Sempre esatrei aqui para vocês 3. Amo vocês demais.

Adriano De Lavor disse...

É por isso que ainda mantenho intactos meu otimismo e a minha confiança na humanidade...
Parabéns por mostrar ao mundo que o amor é superior a todos os preconceitos e dúvidas e um 2009 cheio de alegrias!

Dedê disse...

Copiei este comentario que a Ju postou. Quero compartilhá-lo com todos. O original está em "Bem-vindos"
Juliana disse:
"Somente, sendo essa pessoa adorável e, sobretudo, uma grande mãe para lindos filhos, para ter esta capacidade aliada à expressiva sensibilidade para retratar e compartilhar suas dúvidas e medos de uma maneira tão poética e amorosa. Realmente, eu não podia esperar outra coisa de você
Pois, eu lhe digo como, também, mãe que sou: Qualquer que seja a opção escolhida pelo nosso querido, tenho certeza que dará amor suficiente para que ele se sinta confiante e forte para enfrentar qualquer desafio.
À propósito, AMEI O SEU BLOG!"

Alexandre Cesar Monsores disse...

Espero sinceramente que todas as crianças que não possam ter uma boneca, tenham uma mãe como você.
Parabéns e felicidades aos dois!

Dedê disse...

Conheço a Lu de muito tempos e nossas vidas d cruzaram, se chocaram,se afastaram. Mas é uma pessoa preciosa para mim,pela mulher, mãe e trabalhadora. Outra Princessa insubimissa. Ela comentou no Orkut e transcrevo para cá.
Lu:
Valeu, Denise
Valeu o Blog, vc ter mandado para mim, valeram seus elogios infundados sobre meus escritos, mas, principalmente, valeu a sua coragem de procurar manter-se fiel a seus princípios, passando por cima de todas as confusões provenientes de se ser humano, sempre divdido, e, fimalmente,compartilhar sua experiência de forma pública, mostrando para as pessoas que só é preciso convicção e amor para vivermos num mundo de aceitação e tolerância das diferenças.
Nãso sei se teria a sua lucidez em uma experiência desta!
Obrigada!
Beijo!

Dedê disse...

Obrigada Victor, mas vc é suspeito, me ama demais, delavor, Juliana(JU),Luciane,(LU) e Alex.

Vcs não tem noção da emoção que senti ao ler seus comentários e como me fortaleceu.
Bjs

Anônimo disse...

Concordo plenamente com a Profª Drª Cristina Novikoff.
Porque esse "mini humano" não pode já estar demonstrando uma vocação de bom pai?
E se ele simplesmente,viu uma amiguinha brincando e se divertindo,com uma boneca,e resolveu brincar também?
Vivemos em uma sociedade com grandes limitações intelectuais,que tornam mais evidentes a falta de amor ao próximo,a intolerância e o pessimismo.
Não consigo ver nada além da pureza de um menino,que quer brincar com uma boneca,cuidando dela com carinho e demonstrando amor,demonstrando que recebe amor e ainda,que sabe propagar esse amor. Esse mini humano,é mais humano do que muita gente que eu conheço. Quanto a opção sexual,não vejo nada demais em ele brincar com boneca,porém,eu me preocuparia somente com as pessoas de espírito baixo,que podem querer julgar uma criança pelo brinquedo ao qual manifesta o sentimento mais puro que é o amor.
Também sou pai,e quero ser mais um montão de vezes,e se minha filha me pedisse um carrinho,"brinquedo masculino",isso faria dela lésbica ou com potencial para ser uma motorista consciente,ou até mesmo uma grande piloto em competições? E quanto ao meu filho,se ele pedisse uma boneca,isso faria dele gay,ou com vocação para ser um bom pai ou até mesmo para se aproximar das menininhas? Não importa. Seja qual for a opção sexual dos nossos filhos,nós como pais devemos sempre apoiá-los na caminhada em direção a formação de um ser humano de princípios elevados.
Citando o seu próprio texto,O importante é que seja qual for o caminho escolhido, que seja pautado pelos princípios humanitários. Aqueles que fazem a gente ser decente e não nos torna indiferentes às misérias do mundo. E de quebra, que ame o seu próximo, respeitando a dignidade alheia. E que sonhe sempre com um mundo melhor, como antídoto para afastar o cinismo que ronda o cotidiano da perversidade.
Tenho todo um estilo de bad boy,e de fato sou,se mexerem com minha família,amigos e ideais. Sou heterossexual e não vejo nada demais nas demais opções existentes. Afinal,quantos "machões",estão traindo suas esposas com gays? E quantos casos de pedofilia tem ocorrido ultimamente?
Fugindo desse lance de opção sexual,mas continuando no tema de humanidade,quantas crianças têm seus sonhos destruídos pela realidade criminosa de suas comunidades?
Existe uma imensa podridão na sociedade. Além de tudo isso,uma hipocrisia crescente,fortalecendo valores errôneos nas crianças. Por esse motivo,quero ser um educador consciente,independente da minha área de estudo ser o oceano,de uma maneira geral,as ciências naturais. Eu quero participar,junto com educadores como você,da contribuição de uma sociedade mais digna da pureza de nossas crianças.

Andreia Modesto disse...

Denise, seu blog é uma beleza. É um exercício de sensibilidade e inteligência. Tomara que essa postagem chegue porque nem sempre eu acerto. Beijo grande, Andreia Modesto.

Flora Veiga disse...

Olá, Dê!

Acabo de acessar o seu blog e, metódica como sou, quis ler desde o primeiro post!

Recordei-me do dia em que nos encontramos no trabalho e você comentou sobre a "coisa", como você colocou... Recordei-me também do meu olhar um pouco evasivo, talvez... Por, simples e modestamente, não ter algo dizer, não conheço esta experiência pra poder falar dela e... sempre temos que buscar o porquê das coisas? Será que absolutamente tudo precisa de uma explicação?

Talvez o simples fato de tentar explicar, “categorizar” e criar tipologias para as explicações é que responde a esta espécie de cobrança do “público”, e não a coisa em si... Esta “moda” das "racionalidades", explicações, especializações, conhecimentos, saberes torna nebulosa a simplicidade e praticidade das coisas... porque nós temos que entender – a nós mesmos e ao outro, temos que nos controlar, temos que prever ou projetar/planejar o amanhã, e temos que entender porque não está como desejamos... Claro, a vida não é apenas um mero acaso. Mas às vezes pensar que, assim como o seu pequeno curte a brincadeira com a boneca, nós às vezes curtimos não fazer nada mesmo com uma pilha de trabalhos para corrigir, nos submetemos a dietas e medicamentos porque comemos demais (e continuaremos assim depois que emagrecermos – ou não!), e mais tantas outras "aparentes" contradições sem muita explicação e racionalização... Mas a boneca incomoda (ou a falta da explicação para a preferência por este brinquedo!) porque um dia "alguém" institui alguma norma, enfim... Explicações psicologizadas, pedagogizadas, sociologizadas, etc e tal... Give yourself a break!!!! rs... Você é uma mãe linda, por dentro e por fora, assim como seus amigos bem colocaram. E ainda bem que é você a mãe desse querido pequeno grande homem!!!!

Adorei a forma leve e profunda como colocou suas reflexões, e muito obrigada por “se compartilhar” conosco nesse blog lindo, doce.

Um beijo carinhoso,

Gabi

Dedê disse...

DicK Ferreira é guitarrista(muito bom por sinal) e amigo de longa data.
Postou no Orkut e eu trouxe a postagem prá cá para compartilhar com vcs. Obrigada Xande!


Dick Ferreira disse...
Adorei o artigo. Tô com meu filho aqui do lado, e to chorando (discretamente, claro.)
bjs

TERAPIAS HOLÍSTICAS disse...

Melhor uma boneca do que uma arma, onde certamente aprenderia as técnicas de como matar o inimigo. E com essa arma aprenderia o ódio, a discriminação e iria nutrir uma violência dentro do seu coração.
Seu filho é um ser muito elevado, pois vem nos mostrar a sensiilidade do cuidar, do amar e de respeitar as mulheres.
Parabésns Denise - mãe - educadora -um exemplo.

Katita disse...

Minha querida, muito mais que amiga (apesar da distância...), minha DISCÍPULA (nem sei se há esse feminino, mas, sinceramente, nesse momento é o q menos me importa...), só posso dizer que: JAMAIS ESPERARIA DE VOCÊ POSTURA OU DECISÃO DIFERENTE DESSA.
Ao longo desses quase 15 anos que nos conhecemos, sempre tive a certeza de que havia encontrado um ser humano na sua mais pura essência, que tem como bases duas características ao mesmo tempo fortes e imprescindíveis: SENSIBILIDADE E SUPERAÇÃO.
Minha querida, é tão fácil amar você, tão bom fazer parte da sua vida, tão maravilhoso beber da sua fonte de sabedoria, inspiração e sutileza... simplesmente, não há palavras que te traduzam.
Bem, Dê, preciso parar de escrever, já cortei várias partes, escrevi e reescrevi, não quero me alongar, mas isso é muito difícil qdo o assunto em voga é você...
Simplesmente AMO VOCÊ e sei que ainda tenho MUITO o que aprender com essa pessoa que se torna mais especial a cada dia que passa: DENISE BATISTA, a mulher que muito me ajudou a construir o que tenho de bom hoje. Em resumo: OBRIGADA, AMIGA!

Anônimo disse...

Emocionante, sua postura de mãe e amiga de seu filho, parabens por estar tendo a coragem de enfrentar tão corajosamente suas inquietações, natural em quem ama incondicionalmente. Sewguramente seu filho seá uma excelente pessoa.

Anônimo disse...

Tia, como estou divulgando seu blog para vários amigos e alguns estão comentando na minha página do orkut. O allan foi um deles e gostaria de repassar o comentário dele:

"victor! muito obrigado pelo link do blog. gente do céu, ela é uma pessoa realmente iluminada ao externizar daquela forma a questão por ela vivida.

grande mesmo. obrigado mais uma vez."

Anônimo disse...

E o Náuber também fez um comentário:

"vi, adorei, ri no inicio, me emocionei e acabei às lágrimas, linda história e mais linda ainda a atitude dela, parabenize-a por mim e diga-lhe que qualquer que seja a situação ela está certa em apoiar o filho, em estar do seu lado. é dificil ser diferente na terra de normais, vc sabe disso, mas nossa familia deve sempre estar ao nosso lado, embora a minha nem sonhe pq nao teria esse apoio. valeu pelo texto e pela lição que ele passou a todos aqui em casa.."

Anônimo disse...

E o Diego Segarra resumiu tudo em uma única frase:

"queria q ela fosse minha mãe..."

Unknown disse...

Belissimo texto, você sim é uma verdadeira mãe.

Que outros meminos que desejem boneca possam ter uma tal como seu filho.

Obrigado por existir.

Davi

Charles disse...

É de emocionar a sua atitude de não reprimir a criatividade do seu filho. Não se pode afirmar que ele é gay, mas que ele tem uma mãezona, isso ele tem!

Pessoas de carater estão a faltar no mundo, e você com certeza não contribui pra isso!

Parabéns!

Anônimo disse...

Querida Denise,
Somente hoje acessei meus e-mails. Férias geral para mergulhar em leituras. Num destes mergulhos encontrei nossa conversa no mestrado. Reafirmo minha fala de que o instrumento que elegemos para nos comunicar com o mundo e configurar o nosso mundo é diversificado e ainda bem. Caso contrário não venceríamos a luta contra a fabrica de gente que alguns tentam ainda em manter ativa. Assim se seu filho pediu uma boneca é por escolher este caminho para dizer ao mundo a que veio. Sua luta pode ser "n" coisas. Deixa a vida acontecer com naturalidade. Ele pode ser alguém que privilegiado em seu olhar sensível, reconhecedor do humano, do estético de um novo homem em construção ou reafirmação, optará por uma vida comum ou diferente, mas certamente livre em sua escolha. Ele é uma pessoa, um ser, um ente, um indivíduo, um menino, que ainda não conhecemos, devido ao nosso preconceito, valores instituidos por um único modelo de homem. Precisamos aprender a conhecer, conviver e respeitar para amar outros modelos. Você, também é um modelo de mãe diferente, corajosa e vai inspirar muitas outras mães. Precisamos frequentar mais nossa vida interior e olhar o mundo a nossa volta procurando entender que "o que" está aí na nossa imaginação, na nosso linguagem, na sociedade e em todos os lugares, somos nós quem instituimos. Sejamos estruturalistas ou criticos ou funcionalistas, modernos ou pós-modernos, sejam nomeados como for, o comum é que todos somos humanos e nos fazemos com instrumentos diversos, sejam carinhos, bonecas, comidinhas, botões e bolas, pipas, bicicletas ou cabo de vassoura, a linguagem do amor maternal é fundamental. Entenda o que ele está dizendo e ame seus filhos sem moldar sexualidade - problema que a sociedade ainda não resolveu. Aqui daria outro texto, o blog é seu e me limito neste ponto. bj

Mario_Guilherme disse...

O futuro desse ai promete :o

Anônimo disse...

Parabéns pelo texto, pela atitude, pela compreensão. O que importa não é a sexualidade de um ser humano, mas sim seus valores. E pode acreditar que seu filho está sendo muitíssimo bem suprido nessas questões.
Novamente, parabéns. Vou me tornar leitor assíduo do blog.
Beijos.

BHY disse...

Justo quando eu reclamava que tava difícil achar bons blogs para ler, eu me deparo com esse texto lindo.

Tenho certeza que a boneca mais linda que seu filho já imaginou está na frente dele, permitindo-o viver a infância.

Obrigado por compartilhar.

Quando me vi, estava também chorando discretamente.

Ah, oi, prazer! Eu sou o BHY, faço parte do E-Jovens (apesar de ter 38 anos, mas e daí? Rs) e já sou seu fã.

Beijo grande para os dois.

Thiago Lasco disse...

O amor, o orgulho e a coragem que você está tendo para com seu filho são um verdadeiro alento nesse mundo tão cheio de pessoas covardes ou que simplesmente vivem em função do que os outros vão pensar. Parabéns por ousar ser diferente. Acredite, agindo assim você está se tornando muito mais próxima do seu filho. Não acho que brincar de boneca sinalize necessariamente uma futura homossexualidade... mas se for assim, será um rapaz gay muito feliz e bem-resolvido, que ajudará a fazer uma sociedade mais tolerante. Como você! Um beijo e feliz 2009.

Anônimo disse...

Valeu Denise! Adorei! Sempre que explicitemos a beleza do amor que sentimos pelas nossas preciosidades, recebidas de Deus,nada, mas nada mesmo deve ou pode nos meter medos. O pedido de seu filho é um desejo humano presente na dimensão da ludicidade da vida de uma criança, e que nao poderia ter sido perdido na nossa ludicidade adulta de homens e mulheres. É necessario amor para entender,coragem para tratar com as multiplas surpresas que os desejos e perguntas dos pequenos nos colocam e nos ensinam.
Parabens pelo Blog e pelas estorias e ou historias. Obrigado por poder estar compartilhando nesse espaço coom voce. Um abraço amigo cheio de axé. Prof. Geraldo Rocha

Gabriel Arévalo disse...

Meu deus!
Que lindo!
Parabéns por ser uma mãe tão boa.

Anônimo disse...

Olá, Denise.

Fuçando por aí, me deparei com esse texto seu. Tomei a liberdade de postar sobre sua atitude no meu blog. Atitude de mãe, que a meu ver, deveria ser copiado descaradamente por todas as mães do mundo. Caso não esteja de acordo com o que está lá, comunique-me por e-mail que retirarei imediatamente. Pode ser que vc pense que seja um tanto invasivo. No mais, parabéns pela atitude. Não é todo dia que vemos atitudes assim por aí. Sensacional.

Abraços,

Isaque disse...

Achei maravilhoso o Texto.
Li, com lagrimas nos olhos o brilhante artigo.
Merece todo o aplauso, digno de primeira capa de jornal com circulação mundial.
Mesmo não te conhecendo, sinto-me orgulhoso.
Independente da orientação sexual do seu filho (que não é relevante e isso dependerá de vários fatores, inclusive da VONTADE dele), ele já está sendo bem criado por uma mistura de leoa com gata!
Parabéns pra vc!

Anônimo disse...

Seguindo com a lista de comentários.

Claudio disse:
"Victor,
bato palmas para sua tia. O mundo precisa de mais pessoas assim... Com certeza, seu primo é uma semente plantada a seguir o caráter da mãe. Sorte dele!
Abraços"

Dill disse:
"Viiiiictor, chorei lendo o artigo da
sua tia. Quando encontrá-la não
esqueça de dar um abraço um bjo
mt forte em meu nome. Pessoas como
ela, com atitude e esclarecimento
merecem ser afagadas com freqüência.
abs"

E Fabrício meu estimado amigo que é colecionador de Barbies disse:
"Maravilhoso, depois vou até linkar num blog de opinião que estou criando.
Se a minha mãe tivesse essa percepção quando eu era criança, talvez tivesse comprado uma única Barbie, ao invés de duzentas!
Sua tia está de parabéns. Sexualidade não define ninguém, e ele poderia ser gay, bi, trans e ser DOIDO por futebol. Então o importante é o amor que ela sente e demonstra. Super-mãe."

E o texto segue fazendo sucesso titaaaaaa

Cleyton Arruda disse...

Simplesmete tocante...
Nunca pedi bonecas a ninguem de minha familia, e hoje sou gay, orgulhosamente gay. Adorei o texto, e sim, seja o que for que a boneca signifique, fique certa que significa muito mais que so algo pra seu filho, significa algo pra todos nós... humanos.

Gustavo Piovezan disse...

Olha... muito bom ler isso, muito bom mesmo. Emocionante.
Não deve ter sido nada fácil para você tomar esta atitude... Muito bom.

Teco disse...

Bom, de qualquer forma, ganhou um fã pelo gesto.

O que vc tá procurando fica lá em cima, ó... no cantinho direito, onde se lê "assine djá". (o feed)

agora se for pra acompanhar, vou deixar o meu perfil, daí vc adiciona.
Beijos.
=)

Teco disse...

Agora eu entendi do que você estava perguntando.

bom, não tenho "acompanhe esse blog" no meu blog, mas você consegue adicionar o meu blog através do seu perfil do blogspot.

ficadica.

=)

Heloisa Melino disse...

Lindo! Que sorte tem o Antônio por ter uma mãe que se importe puramente com a essência dele. Que não liga para possíveis rótulos, que apenas quer vê-lo sendo uma boa pessoa.
A vida pode não estar sendo fácil para ele, mas só por ter o seu apoio, o seu carinho incondicional e a sua aceitação para o que quer q ele faça com amor, isto já torna a vida muito (mas muito mesmo!) muito mais agradável e fácil de ser vivida. - acredite, digo isso de carteirinha, como alguem que queria demais que sua mãe tivesse essa mesma concepção.
Obrigada por compartilhar isso em rede e faço realmente votos para que o seu modo de pensar se multiplique na nossa sociedade.

Muita paz, muita saúde e muito sucesso pra você, pro Antônio e pro irmãozinho menor :)

Anônimo disse...

Queria dizer o qto foi gratificante ler seu post. Eu tinha acabado de ler um blog que fala horrores sobre mim e a cantora Madonna. . . Mas, beleza, estou ao lado de alguém que é criticada por fazer a diferença tbm e percebi que eu não deveria mesmo dar importância aquilo que falaram, e quando comecei a pensar por que que existe este espaço? Um amigo aparece e diz, leia esse post. Fiquei muito feliz com tudo que li, hoje em dia é muito difícil encontrar pessoas com tais posturas. Gostaria muito de divulgar seu post em meu site: www.minsane.com.br - se eu puder fazer isso por favor me informe, meu e-mail: paty@minsane.com.br e olha, parabéns, vc é um exemplo de mãe!

Menina Mulher Flutuante disse...

Olá Denise. Eu não te conheço e sou de SP, mas recebi seu texto por e-mail. Gostei tanto que resolvi compartilhar com amigos e familiares. Nós vivemos um mundo tão hipócrita, em que as pessoas são preconceituosas na intimidade mas não se eximem de criticar todos os que o são, o seu texto é como um bálsamo. É dentro de casa em que as revoluções são mais difíceis de serem travadas. Gostaria de parabenizá-la. Me senti muito feliz, só pelo fato de você existir e pela sorte que Antonio tem em ter te escolhido como mãe. Um abraço, Karin Mazorca, advogada.

Anônimo disse...

Denise, Parabéns por sua atitude e por sua postura. O mundo precisa de mais pessoas como você, que antes de qualquer coisa, preza o SER HUMANO.
Achei lindo o seu texto, pois ele demonstra que você é assim mesmo...um ser humano na plena assepção da palavra.
Aradeço a Deus por existirem pessoas como voce neste mundo, pois somente assim é que conseguiremos alcançar o verdadeiro sentimento pelo nosso próximo.
Me desculpe a liberdade que tomei em lhe deixar este post. Não te conheço e não sei se tenho o direito de conhecer detalhes tão intimos de outra pessoa...mas de UMA coisa eu sei...eu tenho o DEVER de parabenizar essa pessoa, por seu coração e sentimentos, mas muito mais do que isso...é quase uma OBRIGAÇÃO parabenizá-la por sua ALMA ILUMINADA !
Não importa, como você mesmo disse, o que seu filho será quando crescer, pois independente de qualquer coisa, ele tem a VOCÊ COMO MÃE E EXEMPLO DE VIDA E DE SER HUMANO !

Mais uma Vez Parabens

Andre Nunes

Eric Bauer disse...

Acabo de favoritar teu blog aqui. Graças a Deus tenho uma mãe assim, que não me discriminou e nem privou de meus desejos na infância, deixando com que eu escolhesse qual rumo seria mais autêntico seguir.

Obrigado por ser assim, é disso que o mundo sente falta. De mais sinceridade.

Beijos, Eric.

Christian Vieira disse...

Parabéns pelo seu texto, mas principalmente por estar vivendo intensamente sua maternidade! Deus te abençoe muito!!

Dedê disse...

Jeaneé minha comadre, cunhada e amiga. Mãe corajosa,também é daquelas pessoas que que a vida não facilitou muito as coisas. Mas ela não tava nem aí:se dobrava mas não quebrava... Ela postou no Orkut(algumas pessoas estão com dificuldades de postar aqui e eu ainda não sei porque, mas vou pesquisar!)

Jeane disse:

Amei seu blog é muito legal, mas na parte em que o Antoninho te pediu uma boneca me tocou mt. O Igor adooooooora brincar de boneca e eu adoro vê-lo brincar, pois ele brinca c/ carinho e acredito que não mudará em nada a sua sexualidade até pq eu na minha infância jogava futebol, bola de gude, soltava pipa, aliás faço isso até hj. Fui chamada de moleque macho e eu não estava nem aí.
Antoninho brinque c/ o que vc quiser, vc é criança, vc pode. APROVEITE.
bjssss

Dedê disse...

Denise, vc não me conhece, mas seu texto sobre a boneca que deu para o seu filho chegou até mim, e fiquei encantada! Ele me soou como um desabafo, uma resposta àqueles que estão "analisando" a postura do Antônio em querer uma boneca....coisa que também fui obrigada a fazer há 2 anos, numa outra situação. Parabéns, vc me emocionou com sua postura de respeito aos seus princípios, a mesma que tive há 6 anos quando minha filha mais velha se revelou lésbica. Realmente não importa o que o Antônio será, o que importa é que ele será sim feliz, tendo uma mãe como vc, que deixou seu amor falar mais alto e conseguiu colocar em prática o que antes era só teoria...Conseguiu enxergar no seu filho a essência, e não se prendeu à questão de gênero.
Gostaria de enviar-lhe o tal texto que escrevi há 2 anos, posso? Se possível, me add no orkut, ou me mande seu e-mail.
Um beijo e parabéns pela sua lucidez, pelo seu respeito a vc mesma e ao Antônio. Tenha certeza que tomou a atitude certa!

Esta mensagem foi enviada por Angela Moysés.

Já me sinto sua amiga desde criancinha...

Anônimo disse...

Adorei o texto!
Muito bom mesmo!
Me fez pensar numa coisa:
Eu nunca, NUNCA, gostei de brincar de boneca. Brincava de carrinho e jogava bola, do jeitinho que manda a cartilha. Mas eu cresci e me descobri gay.
Concordei muito com a sua atitude, que foi MUITO corajosa.
E guarda esse texto pra vc mostrar pro seu filho quando ele crescer!!! Garanto q ele vai adorar.

lili disse...

Lindo seu artigo. Vc mostrou que seu amor é maior que a opinião dos outros. Quanto a boneca, não se preocupe, porque minha filha sempre brincou com bonecas e só na adolescencia descobriu que era lesbica.Eu a amo ainda mais por ter a coragem de enfrentar todo esse preconceitos

Anônimo disse...

seu filho é lindo e independente das escolhas que ele vier a fazer, sera uma pessoa feliz pq tem uma mae que o ama e o respeita.

Dedê disse...

Obertal é um amigo muito sensível às doraes dos "invisiveis" socias.O multiculturalismo, o respeito às diversidades étnicas, sociais e culturais é o nosso elo,a nossa bandeira. Ele comentou em meeu e-mail:


OBERTAL disse:

Acabo de ler carinhosamente e atentamente.
Fico com a declaração final que diz "Amar o filho". Quanto foi percebido, desde a primeira palavra.

Querida, como é bom amar !!!
Te entendo plenamente. Amo muito!
Estou contigo, com ele, com eles, com vocês...
Até para brincarmos juntos!

Dedê disse...

Terezinha é minha amiga de jornada na busca pela conpreensão do mundo e das incopreensões socais sobre o que para nós é óbvio. nos encontros e desencontros da vida, nos re-encontramos depois de 20 anos. Antes, eu discipúla, estágiária. Hoje,colegas crescendo juntas. Mas naquela ou nesta época, já tinhamos em comum a crença na edu como forma de combater as injustiças sociais. Bjs Tê!

Thera disse...

Por muitas e variadas propostas que se tenha em mente para redigir artigos, dissertações, resumos poliglotas (rsrsrs!) estas postagens em blogs contribuem bastante para o desenvolvimento da argumentação, registro de memória e discussões sobre gênero!
Tudo o que sabemos o quanto encanta você, amiga Denise!
Quando chegar o dia em que as deva concretizar como defesa de dissertação e tese, abençoadas sejam suas ideias e criatividade.
Mas, sabemos que você tem um turbilhão de novidades criativas!!! Sucesso sempre! Paz e Bem!
Beijinhos da Tê.E ainda por cima ele continua tão bonita quanto era em 19 e alguma coisa...

7 de Janeiro de 2009 10:01

Unknown disse...

Nossa! Concordo com o Alex. Sua atitude foi a mais surpreendente e ao finaldo texto emocionante. Completamente arrepiado ao término do texto. Parabéns é pouco, e acho que qualquer outro elogio também seria pouco. O mundo precisa de pessoas assim, com essa mesma linha de pensamento, e a cabeça aberta sem pré conceitos.

E adorei o seu blog. visitarei sempre!

Bjs
Junior

Dedê disse...

Aninha é outra amiga que banca uma maternidade diferente e apanha da sociedade que nem eu.Mas sendo pai e mãe de um fofo e uma fofa, ama estes filhos por inteiro e se joga na luta para um mundo melhor onde eles sejam replicadores da sua postura corajosa de mãe.

Namastê, Ana

Ana Lucia, como o Obertal me enviou por e-mail:


"Oi, amiga
Li e fiquei muito reflexiva porque e isto mesmo: nos nao sabemos exatamente como guiar nossos filhotes e somente pensando numa energia superior e tentando nos harmonizar com ela é que iremos, caminhando lado a lado com nossas "almas companheiras", que sao nossos filhotes.
Beijinhos.
Namaste."

Pedro Yule disse...

Olá Denise. Li o sue texto e achei ele muito bem escrito. Incrivel!
Bem, eu não tenho muito estudo. estou cursando o terceiro anod e Artes Visuais da UFMS, sou gay, e quando era criança, também queria muito uma boneca. Até brincava com as da minha irmã às escondidas. Mas isso não vem ao caso. Certo dia, no segundo ano da faculdade, um professor de gravura me contou que quando era criança também gostava de brincar de boneca, e os pais achavam estranho. Aí, um amigo da família (deveria ser um sábio, um oráculo!) disse: Esse menino vai ser artista! Até que fez sentido, pois ele virou artista, e eu também! rs

E você mesma já falou, que ele tem a sensibilidade de apenas olhar pra você, saber como se sente. Realmente, você deve ter um filho iluminado, pois sensibilidade é algo que muitos seres humanos estão precisando, e você está dando asas à sensibilidade dele, mostrando que ter uma boneca não é nada demais.
Merece aplausos de pé pela sua atitude.

Beijos.

Pedro Yule - Campo Grande/MS

Anônimo disse...

Prima, gostaria de estar menos cansada para ler atentamente casa comentário. Quiserá eu, Geliza Diniz, morar bem pertinho desta pessoa maravilhosa, amorosa e inteligente. Você talvez nem saiba como, onde, com quem vivo hoje, mas uma coisa você acertou: o amor deve ser incondicional e sem rótulos. Vamos olhar mais para os problemas sociais e menos para as diferenças, pois sem elas o mundo não teria tanta graça, nem valeria a pena... um enorme e carinhoso abraço! Feliz 2009 para todos os nossos familiares que estão distantes..

Unknown disse...

Nada de mais, meninos nao podem brincar de bonecas mas podem namorar e transar com meninas???
Sua atitude foi 10!!!!!!
Bjs

Anna disse...

Confesso que me emocionei com post. Entrei no seu blog através do link da página inicial do DreaMule, e aquela pergunta apertando o meu peito: "E se teu filho te pede uma boneca?". Ainda sou bem nova, mas pretendo um dia ser mãe, e, de qualquer modo, a pergunta é realmente instigante. Adorável não só como escritora, mas também como mãe. Parabéns =)

Anônimo disse...

Achei linda a atitude da mãe.
Realmente, permita a ele a liberdade de ser feliz e fazer o que quiser. É muito cedo para afirmarmos algo a respeito dele, mais algo podemos ter certeza, do caráter dele, que concerteza é melhor do que de muitos, até melhor que o meu.
E ele ainda tem o exército para prestar, e muitas outras coisas que farão dele um homem com H, como diz Ney Matogrosso.

Dedê disse...

Marcelo Alma de Poeta! Fiz questão que ele visitasse o meu blog e comentasse o que achou de tudo. Ele, postou no Orkut e eu trouxe para cá.

MARCELO DISSE
Adorei o texto: "Meu filho me pediu uma boneca".

Sensível. Inteligente. Corajoso e demasiadamente humano.

Me lembrou até uma letra/música do Legião Urbana: "E meus amigos parecem ter medo de quem fala o que sentiu/ de quem pensa diferente/ nos querem todos iguais/ assim é bem mais fácil nos controlar/ e mentir, mentir, mentir/ e matar, matar, matar/ o que eu tenho de melhor: minha esperança"

Gostei muito. Porém não entendi o formato ( sentido?) do Blog como um todo, visto de cima, com visão panorâmica. Acho que falta uma maior unidade/cara a ele.

São minhas impressões iniciais e sinceras.

Beijos!

Anônimo disse...

é uma linda história de amor.
De mãe pra filho, de coração pra coração...
Deus te abençoou divinamente com seu filho! E mais ainda, o abençoou com uma mãe e amiga como você!
A única coisa que importa é que sejam felizes e que felizes o mundo reagirá com felicidades pra vocês!
Tenha certeza que cada pessoa que ler este teu post encontra no lugar mais fundo do coração esta luz maravilhosa de amor que você já distribui tão bem à todos!
Obrigada!

Unknown disse...

Ola Sra., Não a conheço ou a seu filho, vi a foto (Lindos os dois)e li com atenção o que escreveu. Pelo que vi é uma mulher inteligente e corajosa e certamente não precisa de apoios como o meu, no entanto gostaria de dizer que tenho 46 anos, sou pai de duas moças e heterosexual com certeza, mas briquei muito de boneca com minha irmã, apesar de nuca ter tido uma. Isto não me afetou em nada, ou seja, acho que não dá pra fazer juizo de uma criança tão novinha e pura só por gostar de bonecas. Provavelmente seu filho tem uma cabeça tão boa quanto a sua e não tá nem aí. Parabéns pela atitude e pelo texto claro e delicado. Um abraço.

Anônimo disse...

Muito interessante e parabéns para a mãe, mas o que mais gostei foi o que ele disse quando falaram para ele que boneca não é coisa de macho. "Por que?". Interessante criticar é fácil mas nunca ninguém falou o que ele falou....."Por que?" Parabéns, espero que meus filhos um dia tenham a mesma consciência que essa mãe.

Anônimo disse...

Belo artigo

Parabéns mesmo.

Cruela Veneno da Silva disse...

Olá Denise,

Como você já deve saber, este post está rodando a net.

E eu não poderia ficar de fora. Então é isso aí.

coragem é pra poucos.

Anônimo disse...

Lindo seu texto, parabéns, seu filho brincando de boneca, penteando, pondo ela pra mamar, ou seja, seu filho se identificando como mãe e seu filho, se ele será gay quem se importa? A própria mãe não se importa! Cada um colhe os frutos do que se plantou. Ninguém te nada a ver com isso. Educação se dá em casa primeiramente. Logo ele será um adolescente lindo, delicado, educado... e com certeza já terá decidido pelos exemplos recebidos qual será sua opção sexual.

Anônimo disse...

Boa noite!! Sou pai tenho uma filha de 2 anos e desde o seu nascimento fico com ela todas as noites pois minha esposa trabalha no turno da noite.Troco fraudas dou banho se precisar bem como dou mamadeiras e afins.Trabalho durante o dia como tecnico em informatica e a noite continuo trabalhando com os pcs que trago para casa sem descuidar de minha filha, é claro.Quando estou a desmontar os pcs em casa na minha oficina minha filha vem correndo e(ela ainda não fala,mas falará em breve) puxa uma cadeira para acompanhar a referida desmontagem bem como tenta dar uma "força" puxando minhas ferramentas. Se ela me pedisse uma chave de fenda de presente eu daria uma de plastico claro.Se ela me pedisse um fogão e panelas eu daria.Se ela me pedisse um kit completo de soldado com metralhadora ,pistola , granadas , faca e o que quer que fosse em matéria de material bélico de brinquedo eu daria de pronto.Ela é só uma criança e nada disso que eu daria para ela faria dela uma boa técnica ou boa cozinheira ou mesmo uma boa soldado. São apenas brinquedos.A boneca em questão não fará do seu filho um homosexual, bem como uma arma de brinquedo não faria dele um matador.Devemos parar com o preconceito agora.Chega de heterofobismo.

Vandinha disse...

Denise:
Meu filho tbém pediu uma boneca e eu dei.E confesso, não sinto nada em relação a isso. Na hora do pedido eu fiquei meio boca aberta, depois, por curiosidade, dei a Barbie.
Agora ele pediu mais uma e vou dar, sem medo.
Quanto as opiniões alheias, não sei, porque não perguntei nada a ninguém.
Meu marido abominou a idéia e por isso, ele não sabe que dei, escondi esse fato dele. Minha filha de 15 anos me chama de maluca e fala que ele vai ser gay. Respondo da seguinte forma. Gay? E daí? Se ele for, teremos que aceitar e pronto, sem crise.
Fiquei muito feliz em ler seu texto e saber que existem mais pessoas na mesma situação. Como é bom compartilhar isso com mais alguém.
Penso como vc, o que importa é ele, o meu filho, o que ele sente e o que o faz feliz.
Os outros? Bom, não sei, porque não me interesei muito nas opiniões que vieram, mas agora, com a leitura do seu texto, vou prestar atenção no que dizem.
Beijos e tudo de bom para vc e sua família.
Vanda Girardi
Blumenau - SC

Anônimo disse...

Nossa, você escreve incrívelmente bem.. Já escreveu um livro? Quero compra-lo xD

Ha, seu filho parece ser uma criança adorável !

Beijos.

Anônimo disse...

Olha, não te conheço, mas precisava dizer que amei o texto.

Melhor do que mais pessoas terem mães como você, seria se mais pessoas conseguissem sentir e entender o amor como você.

Dedê disse...

André, postou no Orkut, em uma comunidade que discute o artigo em um fórum.
André diz:

Denise, existe grande dificuldade em aceitar o novo, o diferente e o inusitado. Aprender com a situação que lhe foi posta é algo memorável e espero que você carregue esse valor para sempre.

Independente de qual a natureza sexual que seu filho venha a apresentar quando mais velho, ele com certeza poderá afirmar desde o começo que sua mãe sempre esteve do seu lado, mesmo quando ninguém a apoiou.

Se todos tivéssemos a mesma capacidade de aprender com essas situações, o mundo seria um lugar muito mais pacífico e bom.


Parabéns pela atitude, coragem e amor!

Dedê disse...

Pedro postou na mesma comunidade e no mesmo fórum:


Denise
Oi Denise, parabens pela coragem, mas...existe um recado de resvalo, salve-se quem puder.

Homossexual egodistônico. O cerne desse post é de outro forum, sem licenca mas pq acordo posto.
Se Freud e os psicanalistas modernos estiverem certos, na maioria das vezes a homofobia, a intolerância raivosa à homossexualidade - é uma tendência patológica manifestada por pessoas mal resolvidas com seus próprios desejos homoeróticos, funcionando como uma espécie de ersatz (sucedâneo) ou disfarce para encobrir desejos inconfessáveis. Por exemplo o nosso conhecido Papa Ratzinger disputaria com Hitler o primeiro lugar na lista contemporânea dos homossexuais egodistônicos que maior prejuízo causaram ao reconhecimento dos direitos humanos das minorias sexuais. Embora o termo HOMOSSEXUALISMO nos dias atuais não consiga refletir a natureza do fato, a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (CID 10: F66.1) define homossexualismo egodistônico o paciente que em vez de assumir sua verdadeira orientação sexual se sente transtornado por seus desejos eróticos e afetivos para o mesmo sexo. Transtorno que pode levar ao suicídio, à perseguição e até assassinato de homossexuais felizes (egosintônicos).
Assim cara companheira fique em paz e se mantenha na trilha da coragem essa e a formula quase magica de orientar alguem em direcao a si proprio e suas potencilaidades seja elas quais forem.
saudacoes.

Anônimo disse...

O texto é suuuuuucessoooooooooooo!

Dedê disse...

tatiane, postou em outra comunidade que também esta discutindo o artigo.Ufa!
Denise, me emocionei ao ler o seu texto.
Tomei a liberdade de mandar pras pessoas que eu conheço com a referência do blog.
Parabéns por ser essa ótima mãe, e também obrigada. Espero que como você, outras mães façam essas reflexões... Abraços

Dedê disse...

luciana, minha filhinha disse no Orkut:

Xuxu já fui lá visitar li e adorei como vc escreve bem heim??nussa....][Não consegui deixar comentários :(


bjus maezinha!

Danilo Lovisi disse...

Denise, descobri este texto através de uma comunidade no orkut, e queria lhe parabenizar, mesmo!

Eu confesso que me emocionei ao ler o texto. Seja pela [grande] identificação, seja pela sua atitude. Espero que outras mamães tenham a mesma visão que você tem sobre este assunto, não sabe o quanto um garoto que ainda está no "armário" gostaria de ter pais com esta visão.

Obrigado por existir.

Dedê disse...

Rafael postou no orkut, em uma comunidade que está discutindo o artigo:
"Por ler um texto como esse é que mantenho minhas esperanças com relação ao mundo. Tenho noção que são raras as mães que mostrariam uma visão de mundo tão sensível e madura como a apresentada. Porém, uma pessoa que pensa assim me faz esquecer dos milhares de conservadores pseudo-moralistas que bradam diariamente.

Certamente, o filho dela será educado. Ainda que ele seja hétero, homo, bi, trans, etc. O que já não acontecerá com o rebento (...) Que, se for hétero, será mais um a reproduzir o velho conceito machista da nossa sociedade. E que, se for homo, sofrerá na pele o preconceito, assim como vários membros dessa comunidade e amigos meus sofreram...

Parabéns a autora do texto. Não é qualquer um que ainda tem a coragem de desafiar os conceitos pré-definidos dos papéis sociais de gênero. Mas, sim, eu ainda acredito que verei um mundo em que deixarão de existir "coisas de meninos" e "coisas de meninas". Em que as pessoas, desde a infância, poderão construir sua personalidade por si só, sem que sejam perseguidas por rótulos ou preconceitos."

Unknown disse...

Olá, só para registrar também, fiquei muito feliz de esbarrar por acaso no seu blog, e neste post. Em tempos de preconceitos velados neste país (e racistas, sexistas e homofóbicos enrustidos em geral), é inspirador ver um exemplo do que o ser humano pode fazer quando tem, realmente, a mente aberta. Parabéns. Mesmo!

Dedê disse...

Sergio é um querido amigo de longa data. Ainda vou namorar cpm ele...

Eel me mandou por e-mail:

Serfgio disse

"Oi, Denise, o seu blog está um tesão.....................à sua imagem e semelhança. Deve ter sido elaborado com muito amor e competência - suas marcas registradas !
Sempre que puder virei visita-lo.
Um beijinho grande
Sergio"
Outro, sergio

Anônimo disse...

Querida Denise,

Não me surpreende a belíssima linguagem e leitura que fez deste assunto.Vindo de uma mulher vitoriosa e capacitada como você, a leitura do texto engrandece e nos faz refletir por um mundo melhor!
Com admiração e respeito. Dilene

Reginaldo Branco da Silva disse...

parabéns pela coragem. certamente está ajudando a construir um mundo melhor...
abraços

Dedê disse...

Gustavo é um novo amigo. espero que possamos papesr muito e ajudar a diminuir a intolerância com os diferentes de nós, partindo do pricipio da alteridade....Ele me envioupor e-mail e eu trouxe para cá.


Olá, Denise
Gostaria de contar para você o quanto fiquei emocionado diante do seu relato, sobre o fato de ter dado uma boneca de presente para o seu pequerruxo. O seu texto é muito lindo. Tive contato pelo blog do BHY. Também sou blogueiro, tenho o BotaDentro (http://www.botadentro.com), que é um blog sobre sexualidade – mais especificamente, homossexualidade. Tento, mais ou menos, falar como é a vida de um gay e como o nosso "meio" é multifacetado (o lance é transbordar os limites do óbvio que todo mundo enxerga, evidenciando que alguns estereótipos são furados ou são apenas algumas faces de algo muito variável). Fiquei muitíssimo sensibilizado com o seu relato. Por isso, tomei a liberdade de pegar seu email no perfil do blogger, com o intuito de bancar essa aproximação. Ficaria muito contente se a gente papeasse qualquer dia desses.
Um abraço, Gustavo Miranda

Dedê disse...

Cayo, mais um novo amigo postou pelo Orkut:


Adorei seu blog... e acho que ficaria horas conversando contigo sobre o assunto em pauta... parabéns pela atitude.
Beijão e tá adicionada aqui.

Dedê disse...

Rodrigo, mais um novo amigo, postou pelo Orkut:
Oiiii D. Denise..td bem????
Achei super legal o blog....

Milll Bjosssssss

Isa disse...

Olá, Denise. Acabei de ler o post e os 78 comentários q se seguiram e conseguir entender qual foi a do teu "ufa", no comentário de 8 de Janeiro de 2009 23:43. Certamente vc não imaginava q o teu texto fosse rodar o Brasil inteiro como está acontecendo... Eu tb sou uma das q não te conheço e nem o teu filho, mas me orgulho muito por vcs existirem. Recebi o texto por email, num e-group de psicologia e sexualidade. Gostaria de pedir tua permissão para passar o teu texto à frente. E aproveito para deixar aqui a resposta q escrevi para a lista de emails por onde recebi o post:

"Esse texto é lindo mesmo. Me faz lembrar a conversa q tivemos um dia desses, no bar, sobre o porque da minha decisão em ter filhos. É q esses sereszinhos tem uma capacidade enorme de se fazerem outros e nos ajudam muito nesse processo tb. Conviver com crianças é necessariamente trocar, se jogar num mar infinito de certezas e incertezas, as últimas muito mais, é claro.
Lendo esse texto me lembrei de uma amiga minha, tb psicóloga, q foi surpreendida com a seguinte pergunta da filha de então 5 anos:

_ Mãe, uma boneca pode beijar na boca de outra?

Ao q ela responde:

_Pq não poderia, ué?
_Pq elas são meninas.
_Mas pra beijar na boca não precisa ser menino ou menina, só precisa ter boca, né?

E as barbies fizeram a festa naquela tarde. Rsssss.
A brincadeira cria mundos! Por isso insistem em q os adultos não brinquem.
Um beijo em todos,
Isabela."

Meu email é coutrinho@gmail.com
Aguardo tua permissão ou reprovação para divulgar o texto.

Anônimo disse...

lindo texto, fiquei tão, mas tão emocionada que até chorei... bjs pra vc e pro Antonio!

Sr. Antonio - corretor disse...

Oi Denise,

Faz tempo que não comento em blogs, mas recebi o link deste post da Luma e vim conferir, dai veio a vontade de falar algo sobre a minha experiência no assunto...

Há 17 anos atrás, aconteceu o mesmo comigo e meu filho, hj com 24, na época tb com 7, como o teu filho.
Fiz o mesmo que vc, ou seja comprei (sob protestos familiares) a tal boneca, ele se comportou mais ou menos como teu filho... e quanto a mim?
Bem, questionamentos como os teus surgiram tb, mas antes mesmo de eu comprar percebi que minha teoria era o mesmo que a prática, pq eu de verdade nunca estive nem ai "quanto ao que iria acontecer no depois"...sempre pensei (ainda penso e acho q nunca vou mudar) que a sexualidade de meu filho não pode depender das minhas escolhas ou das de ninguém!
Sexo é realização ( ou falta dela) pessoal e intranferível, rs.

Cada ser humano tem seus desejos e somente cada um pode dizer como, onde e com quem quer estar e se satisfaz!
Às vezes penso que na verdade é justo a falta de liberdade do "provar" que faz com que as pessoas se confundam, então decidi que meu filho manifestando um desejo de ter uma boneca, significava exato igual ao de ter um carrinho... os dois são brinquedos e ponto final!

Já adolescente e frequentador de muitas festas, me disse um dia:
"Mãe hj em dia está difícil ser hetero sexual."
...Eu e 2 amigos ontem fomos a uma festa e as meninas "ficavam" entre si, de um outro lado um monte de meninos "ficando tb" e eu e meus dois amigos (3 heteros), nos olhamos e eu falei:
- Afff, o que resta prá nós?
Somos uma raça em extinção!
rsrsrsrs

bjs

CDAD disse...

Prá mim é normal, única menina entre 3 irmãos, deixava milhas bonecas de lado e brincava com eles, mas esse fato não alterou minha opção sexual em ser mulher. Meu irmão + novo brincava com minhas bonecas, e é um super pai atualmente. Polêmica só prá quem é intolerante ou preconceituoso demais. Belo post

Suelly Marquêz disse...

Denise somos seres humanos,somos masculino e feminino, somos
apenas seres, quanto definir a opição nesta tenra idade é muito pesado , eu acreditoque brinquedos são a parte lúdica,afantasia,a descoberta, mas almanaotem sexo e criança é alma pura, acompanhar as descobertas é muito gratificante para nós mães, imagina se todos nós pudessemossar desta sua franqueza e dizer de nossas tantas escolhas...
Que sua vida sejatranquila e que seu olhar seja de mãe, não de uma academica,ou profissional,esteja certa que tudo podemos; nunca haverá contrarios quando vivemos a vida no verso e reverso dela, Felicidades, grande abraço
suelly

Anônimo disse...

Ola' Denise!

Tenho aqui na Italia, um sobrinho de 3 anos, filho do irmao do meu marido. Em outubro ele comepletou seus 3 anos e nos fomos la' para a festinha. Pois bem, o brinquedo que o menino mais gostou foi uma boneca com todos os acessorios de medico.
O menino dava mamadeira, verificafa na febre, trocava a roupinha, colocava chupeta qdo chorava, depois deixava o bebe om algum adulto... Bom se te falar que eu a principio achei normal, mentiria. Mas, confesso tb que isso foi apenas o primeiro momento, depois nem me recordava mais, tanto que me recordei somente agora.

O que eu faria se fosse meu filho?
Pensei muito antes de repsonder, me coloquei realemnte na situaçao.
Imaghinei Meu Filho.
E com certeza eu daria sim a boneca para o meu filho, nao acredito que isso ou aquilo va' mudar algo, mesmo porque eu acredito que nao mudamos, somos o que somos.
Jah vi muita menina brincar de carrinho, de bola...

E sabe mais, voce disse tudo aqui:

" E se ele for gay, lésbica, hetero, bi, drag, transformista ou desejar uma cirurgia de mudança de sexo, tudo bem. Mesmo. O importante é que seja qual for o caminho escolhido, que seja pautado pelos princípios humanitários. Aqueles que fazem a gente ser decente e não nos torna indiferentes às misérias do mundo."

Meire

Enoisa Veras disse...

Denise, amei seu belíssimo texto!! Sempre, nas minhas orações, peço paz para o mundo. Agora vou pedir também milhares de Denises!! Que Deus me ouça!! rsrsrs Abraços!!

Fernanda disse...

Olá Denise,
cheguei aqui através da indicação da Luma.

Queria dizer-lhe que quando era estudante fazia baby-sitting a um menino de 5 anos, que adorava Barbies! Ele tinha uma série delas, coisa a que o pai não achava piada alguma, mas ao contrário, a mãe, achou que se ele queria brincar com bonecas não havia porque não. Acho que ela fez bem.
Hoje ele é adulto e heterosexual, rssss...
Deixe o seu filho ser feliz e seja tb feliz!
Bjs

Claudinha ੴ disse...

Olá! Cheguei aqui a convite de Luma. Adorei seu texto! Grande texto em Amor. Principalmente.
Um filho é o amor total. Não importa suas opções, se os amamos temos que orientá-los, sem no entanto, podar, colocar viseiras e distorcer a vida. Eu sempre gostei de brincar com meninos e carrinhos. Até hoje sou louca com motores e direção e posso afirmar com convicção que sou feminina ao extremo. Nada distorceu minha escolha na heterossexualidade, meu papel de mãe de um casal de filhos, esposa. (E ainda hoje detesto bonecas e brincadeiras de meninhas mimadas). A escolha e definição do que somos é influenciada por nossa carga genética que por sua vez também é influenciada pelo meio ambiente.
Quem ama, como você ama, pensa como descreveu, aprende todos os dias... Parabéns!

Anônimo disse...

Denise, eu tomei a liberdade de mandar seu link para alguns amigos. Justo porque achei bastante oportuna sua postagem. E não deveria ainda existir ainda a distinção entre brinquedos de meninos ou meninas. Os tais 'bonecos' pra mim não passam de 'bonecas' só que mostrados de forma diferente. Querem enganar quem? Beijus

Anônimo disse...

Oi, cheguei aqui por meio de um forum. Gostaria de parabeniza-la antes de mais nada como MÃE, depois como ser humano. É uma pena que nem todos pensam e agem como você e apenas seguem os padrões que a humanidade impoe. Eu não tenho palavras pra dizer o quao feliz esse texto que você escreveu me deixou. Eu quando pequeno sempre gostei de bonecas, muito mesmo, mas nao tive oportunidade de ter por conta do meu pai que é "da idade da pedra". Hoje aos 19 anos com trabalhos e estudo, tenho mais ou menos umas 6 ou 7. "RSRS". Ele nada fala, pois comprei com meu dinheiro. Essa bobeira dele de nao deixar eu ter uma quando pequeno, nao me impediu de brincar e gostar. Meus parabens.

Ruleandson do Carmo disse...

Parabéns e que sirva de exemplos a mãe que dizem tanto que amam e na atitude revelam esquecer tal amor!

Anônimo disse...

oi, Denise
Eu me pergunto: minha neta que me pede bonecos, aos quais chama de princine(principe)tem opções estranhas? Não. Meu irmão gostava de brincar de boneca, arrumar casa, etc. Hoje, pai de família. Preconceitos alheios não interferem em sua firmeza e amor de mãe. Siga o seu coração. Ele não mentirá para você.
um beijo,menina

Anônimo disse...

Denise, eu nunca gostei de brincar de bonecas, minhas brincadeiras preferidas eram soltar pipa, jogar bolinha de gude, rodar pião, entre tantas outras brincadeiras ditas "masculinas", e nem por isso deixei de ser hetero.
Como vc disse no seu post, o importante é ele se tornar uma pessoa que respeite as outras pessoas.

bjs

Anônimo disse...

Simplesmente lindo. Acho que é muito cedo para fazer qualquer suposição ou tirar conclusões, mas não importa, seja como for, o importante é ele estar feliz e você também e ponto. Grande abraço, Sebastião Renato.

Anônimo disse...

Olá, Denise!
Me mandaram o link e li seu texto. Meus parabéns pela atitude!
É por pessoas como você que eu acredito na possibilidade de melhora do mundo em que vivemos!
Um grande abraço!

Renato

Anônimo disse...

O endereço de seu blog me foi passado por um amigo, li seu comentário e confesso que estou emocionado. Você é uma mãe e uma educadora de verdade. Tenha a certeza de que este mini-ser humano ainda te dará muitas alegrias mais do que já está dando. Um beijo no coração de vocês e obrigado por reavivarem a minha certeza de um mundo melhor e mais humanitário.

Anônimo disse...

Moça, nem te conheço nem nada, apenas acessei porque um amigo meu disse que era interessante (e geralmente as coisas que ele me passa realmente são). Pois bem, não é só interessante, eu pelo menos acho um exemplo. E me sinto bem em saber que não sou a única que segue essa linha de pensamento. Nem sei se cabe um 'parabéns' aqui, porque penso que algo assim deveria ser 'normal' e não motivo para ser parabenizado como algo 'anormal' ou coisa assim. Mas por falta de uma palavra melhor que eu conheça no momento, que pudesse expressar o que penso e sinto, eu digo 'parabéns', e quem sabe conhecer um dia mais pessoas como você e como seu filho.

xistosa, josé torres disse...

Foi a "luzdeluma" que me enviou o link.

Só posso dizer que gostei do seu post.
Se é a verdade ... que interessa o pensamento dos outros?

Vou-lhe contar um caso vivido.
(ele hoje tem 35 anos)
(aqui, um miúdo que queira brincar com bonecas é um "mariquinhas", como seja efeminado, tipo gay)

Pois o "mariquinhas que eu conheci e que os pais tinham desgosto por ele só querer bonecas ... foi crescendo ... crescendo e sempre a gostar de "bonecas".
Tal foi o gosto por elas que foi pai aos 17 anos ... (ela tinha 16!!!)

Veja o que deu gostar de bonecas de brincar e depois de carne e osso.
Por acaso, não se casou com a moça que lhe deu o 1º filho.
Mas já vai no 3º casamento ... e deixa as mulheres por amigas delas ...

Que tenham a liberdade de brincar na idade própria e com os brinquedos que desejam, quando há possibilidades de lhos comprar.

Só assim se desenvolvem intelectualmente.

Grande post e muitos parabéns!!!

Luci Lacey disse...

Tambem daria a boneca.

Com uma diferenca:

Nao deixaria as pessoas ao redor, tipo, familia, colegas de trabalho, etc, darem opinioes.

Alias, talvez, nem comentaria com eles.

Porque rotulam o menino, porque quis uma boneca

Forte e bom seu post.

Parabens,

Dedê disse...

Adília me enviou por e-mail:

Denise, gostei muito do seu blog, da escolha dos temas, sobretudo, pertinentes e bem abordados. Vou indicar, com certeza.

Abraço carinhoso

Rafael Filipe disse...

Querida Denise,

meus olhos marejam e meu sorriso se alarga, eu rio e choro ao mesmo tempo, profundamente tocado e alegre, sobretudo alegre. Alegre de ver o amor se manifestar em você, e a sabedoria sutil que mantém tudo vivo ganhar corpo no seu. Eu fui um desses meninos que gostava de bonecas, e mesmo tendo uma mãe muito amorosa nunca tive coragem de pedir a ela esse brinquedo, nem tive coragem para me deixar ser visto brincando escondido com as bonecas de minha irmã. Eu ficava de lado, olhando-a brincar com as amigas, apenas triste, e tenso.

Te agradeço imensamente por agir assim com teu filho, e por postar esse relato lindo no teu blog.

Tuas palavras trazem o frescor da felicidade sincera, desprendida.

Que acredites sempre na verdade amorosa que tens em teu coração. Que tenhas coragem de confiar nela, e agir segundo ela. Que tenhas paciênia, contigo, com Antônio, e com as outras pessoas quando agir de modo equivocado. Que tenhas perseverança de retornar a tua verdade, sempre e sempre, para seguir em frente.

Obrigado por palavras tão libertadoras, que elas tragam vasto beneficio a todos os seres.

um beijo grande

Rafael Filipe disse...

Querida Denise,

meus olhos marejam e meu sorriso se alarga, eu rio e choro ao mesmo tempo, profundamente tocado e alegre, sobretudo alegre. Alegre de ver o amor se manifestar em você, e a sabedoria sutil que mantém tudo vivo ganhar corpo no seu. Eu fui um desses meninos que gostava de bonecas, e mesmo tendo uma mãe muito amorosa nunca tive coragem de pedir a ela esse brinquedo, nem tive coragem para me deixar ser visto brincando escondido com as bonecas de minha irmã. Eu ficava de lado, olhando-a brincar com as amigas, apenas triste, e tenso.

Te agradeço imensamente por agir assim com teu filho, e por postar esse relato lindo no teu blog.

Tuas palavras trazem o frescor da felicidade sincera, desprendida.

Que acredites sempre na verdade amorosa que tens em teu coração. Que tenhas coragem de confiar nela, e agir segundo ela. Que tenhas paciênia, contigo, com Antônio, e com as outras pessoas quando agir de modo equivocado. Que tenhas perseverança de retornar a tua verdade, sempre e sempre, para seguir em frente.

Obrigado por palavras tão libertadoras, que elas tragam vasto beneficio a todos os seres.

um beijo grande

Mimari disse...

Nossa, sinceramente, seu filho irá ter muito orgulho de ter uma mãe como a senhora. O mundo precisa de seres humanos com esse seu jeito de ver a vida como um todo. Sou gay, meus pais sabem, mas não me respeitam muito. Mas tenho fé que a vida ensine a eles o que você pode aprender já. O fato de seu lindo filho gostar de bonecas não significa que ele não seja heterossexual. Ele é inocente quanto as "normas" da sociedade ou padrões pré-criados pelos adultos as crianças. Deixe ele ser feliz e viver sua vida da forma que lhe condiz. Parabéns novamente e seja forte, pessoas assim são mais especiais.

Daniel disse...

Eu não resisti à piada rsrsrs.

Olha só, o comportamento do seu filho não é normal, no sentido literal da palavra normal. Quando eu era criança eu gostava de brinquedos truculentos e esperniava quando minha mãe queria que eu fosse no banheiro feminino do shopping com ela... E não acho que eu estivesse sofrendo influência social, ao contrário, acho que era algo muito natural.

Mas, por outro lado, a atitude do seu filho também é muito natural. Não é normal, mas é natural.

Eu sempre defendo que a coisa mais importante do mundo é o respeito pela idiossincrasia. Que é o oposto da imposição cultural. E, mais que respeitar, acho que é saudável estimular as pessoas a se tornarem autênticas, sejam nossos filhos ou amigos, colegas de trabalho ou mesmo desconhecidos.

Se meu filho parecesse heterossexual e pedisse uma boneca eu acho que eu ia tirar um sarro. Eu daria a boneca mas tiraria um sarro. Mas se sua sexualidade não estivesse definida eu não faria nada no sentido de constrangê-lo. Existem maneiras e maneiras de brincar com alguém...

É um grande crime contranger alguém, mas é algo corriqueiro. A pior coisa é quem age de forma a fazer alguém não se sentir bem consigo mesmo. E todos fazem isso, principalmente os pais.

Por isso eu gostei muito do que você escreveu, tanto pelo tema, quanto pela retórica, quanto pelo ponto de vista ultra liberal (eu só vejo vantagens no liberalismo).

Assim eu agradeço o momento que sua leitura trouxe, te parabenizo e agradeço a Deus por existir internet onde a gente pode se deparar com o lado sublime do ser humano que, por diverso motivos, esteve acoado nos meio de comunicação comerciais pré-internet.

Um grande abraço de um novo admirador.

Sandro Araujo disse...

Fiquei mesmo sem palavras ao ler.. recebi por e-mail essa postagem e adorei principalmente o final. Gostaria de ter mto uma mãe assim, demais mesmo! Me emocionou bastante, pois eu sou homossexual assumido, mas minha família não aceita :(
Continue assim, que qndo o seu filhote nascer terá muito orgulho de sua mãe! bjos

sil disse...

Bem legal sua posição no pedido do teu filho....
Muito mais importante do que pensar se seu filho será ou não gay, é ter uma mãe como vc que o respeita.
eu tenho uma filha que coleciona carrinhos, gosta de jogar futebol e soltar pipa, ela tem 5 anos.
Eu gostava de brincar de coisas de menino também, achava muito mais divertido do que brincar de casinha e independentemente de eu hoje ser lésbica assumida, minha infancia foi extremamente feliz por eu te-la vivido de forma livre, sem rótulos ou preconceitos.
Bjs no coração.
silviacrueda@yahoo.com.br

Dedê disse...

Minha querida "profdoc" Angela, enviou-me por e-mail esta singela mensagem que me levou às lágrimas.


"Querida Denise

Seu texto é lindo; uma verdadeira poesia. Através dele pude enxergar melhor vc e confirmar o que já sabia: vc é uma mulher admirável. É corajosa, sensível, sincera. Leal a si mesma e aos seus princípios.

Senti cada palavra e pude perceber o quão difícil e doloroso foi todo esse processo: do pedido de Antonio a publicização do texto. Mas, vc o encarou com a força e a sabedoria que, (infelizmente?), só alguns possuem.

O final do texto, então, é maravilhoso: através do seu filho vc teve a oportunidade de se confrontar consigo mesma e se conhecer melhor. Lindo isso e a maneira com a qual vc lidou com a questão. Estou (mais) orgulhosa de vc e agradeço a vida a oportunidade de conhecê-la.
Gde bj,
Angela."

Rita Mendonça disse...

Texto lindo e corajoso. Vi conhecer este cantinho em razão dele e já o divulguei entre os meus contatos.
Você é inspiradora.
Obrigada por compartilhar sentimentos que são de tantos nós e às vezes não sabemos expressar. Ao menos não com tanta beleza, rs.
Um forte abraço e muita luz para que continue a ser você.

Anônimo disse...

Parabens pela linda atitude de dar sua cara a tapa ao mundo pela felicidade do seu filho!

Dedê disse...

Graça Huspel é escritora e numeróloga.
Ela me mandou este comentário por e-mail:


"Olá Denise,
Finalmente, acabei de ler o que você escreveu e simplesmente amei o texto, a sua coragem de se expor e a maneira direta e verdadeira com que joga por terra os conceitos para lá de idiotas.
E então pensei que deveria divulgar o texto para os meus leitores... O que você acha? Posso claro, colocar o seu nome e o blog para quem quiser acessar o mesmo. Acho que seria uma super divulgação.!

Bjs
Graça"

Unknown disse...

Não... você não me conhece... não não somos amigos de longas datas (e é provável que este seja nosso único contato)... mas eu desejo ao mundo que mais mães como você tomem conta de nossas crianças... desejo que tu consigas sempre e mais sabedoria para entender que amor é superior a moral e que ética sim é um valor...

Querida, sem te conhecer posso dizer que és parte da humanidade que amo...

NEY Gomes

Unknown disse...

Eu tenho um filho pequeno sabe? E a cada dia que pasa eu sei que ainda não vi nada da ardua tarefa de ser mãe.
Apenas gostaria que chegados os momentos complicados eu possa ter a sua fortaleza e a sua coragem para guiar meu filho com amor...fora de qualquer preconceito.
Lindo seu blog.
Beijos

Roses disse...

Não conheço vc tbm, mas recebi esse post de uma colega! mto bom, como vários aí disseram, eu espero q o mundo tenha sempre mais e mais pessoas assim, preocupadas com o humano e não com o que supostamente devemos fazer pra ser "humano". e não acho q teu ficlho esteja treinando pra ser um bom pai, isso tbm pode acontecer simultaneamente, acho q ele tah se divertindo, como qm brinca de bicicleta, com areia, de bola. o significado e o mundo que ele tah construindo pra ele soh ele sabe agora, ele e todos os que estão por perto, respeitando o "ser" dele como vc!
mto bom!

Samuel Costa disse...

Olá, eu sou gay, e nunca tive vontade de ter uma boneca, eu tive uma vida totalmente de menino "normal" mas ao descobrir a sexualidade vi que gostava de outros meninos, o exemplo que vc dá não tem absolutamente nada haver com sexualidade, ao meu ver, vide meu caso. Parabéns pela cabeça, quem dera filhos gays e lesbicas, heteros, oq seja, tivessem mães como vc!

Rena disse...

Meu filho de 3 anos se veste de fada, bailarina e brinca de boneca tambem. Sua irma de 5 anos e sua referencia. Rosa era a sua cor preferida ate recentemente, quando o amarelo tomou a vez. Ela tambem brinca com os trens e carrinhos dele. E dai? Eh com muito orgulho que os vejo sendo criancas, explorando o mundo ao redor deles, sem retaliacoes ou preconceitos. Moro em Londres e sou casada com um marroquino, que compartilha a minha opiniao e nunca fez cara feia quando o nosso "homenzinho" esta engajado em brincadeiras ditas femininas. E se ele, quando crescer, se descobrir homossexual, nao sera menos amado. Parabens pelo seu blog!

Eve disse...

Parabéns pela postura. Você acolheu esse filho como toda mãe deveria acolher o filho que de alguma forma tem seus questionamentos secretos. Sem dúvida um tema polêmico, meus parabéns por ter sido compreensiva e sobretudo MÃE.
Li seu blog através de um tópico no orkut que propõe o tema para uma reflexão.

Um abraço!

Eve.

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=45707969&tid=5294495426626104519&na=1&nst=1

Lu Dalledone disse...

emocionante!

Moacir disse...

Oi, Denise. Cheguei ao seu blog pois um amigo "virtual" me mandou seu texto. Fiquei verdadeiramente emocionado e te parabenizo pela sensibilidade e coragem. Quando eu era pequeno meus pais tiveram uma certa dificuldade (para ser sutil - hehehehe) para lidar com a minha vontade de brincar com as bonecas das irmãs.

Mas como já disseram para você em vários comentários, brincar de boneca não define nada. O que define é a sua reação ao fato e o seu amor ao seu filho.

Parabéns e saiba que tem o meu apoio. Depois vou ler mais o seu blog.

Um beijo!

Eduardo Miranda disse...

Denise, admiro sua coragem, porque muitos pensamos como você, mas na hora de bancar, na prática, a atitude o mais comum é retroceder. Acho que qualquer pessoa agora - independente de ser gay, hetero, bi, trans - gostaria de estar no lugar do seu filho. Sua atitude demonstra respeito com ele e com a sociedade que ainda não foi corroída pela hipocrisia. Imagino seu filho, daqui a alguns anos, lendo este seu depoimento. E seria bom se nesse "daqui a alguns anos" muitos outros pais já tivessem dado bonecas e carrinhos para seus filhos. Parabéns! Sua atitude é realmente emocionante! Abraço. Eduardo (p.s.: recebi um texto por e-mail, de um amigo)

Dedê disse...

Thiago Guimarães, uma graça, me mandou este comentário por e-mail:
Obrigada Thiago!

Boa noite, Denise!

Navegando pela internet encontrei seu blog e me deparei com um texto sobre o menino que pediu uma boneca de presente. É seu mesmo? O ... é seu filho?

Se for, gostaria de dizer que você e seu filho se tornaram meus ídolos. Você porque é uma mãe que demonstra amor incondicional, algo tão difícil hoje em dia. E seu filho porque certamente é uma criança índigo. Se não sabe o que é procure se informar.

Com certeza são uma das crianças que vão fazer a diferença no nosso mundo. Que vão conseguir colocar ordem nesse povo que está tão perdido. Quero te dizer, do fundo do meu coração, que estou muito feliz por ter lido seu texto. Estou muito feliz em saber que ainda existem pessoas que não se prendem em rótulos e regras que ultrapassam o limite do amor. Você é um exemplo.

Se mais a frente seu filho descobrir que é gay, certamente a boneca não foi a culpada. E muito menos você. E isso não vai fazer diferença nenhuma. Principalmente porque com uma mãe dessa é óbvio que ele será uma pessoa maravilhosa. Um ser humano que pauta suas ações pelo amor.

Que Deus ilumine os seus passos. E continue assim, sempre!

Um forte abraço!

Unknown disse...

Olá,
Recebi o seu texto por e-mail (o qual realmente precisa ser compartilhado), achei de uma sensibilidade tamanha e, por conta disso, não pude deixar de comover-me, pois o seu comportamento não apenas fora por excelência maternal, mas militante, de forma que nos espaços sociais que você ocupa não apenas subverteu, mas provocou uma reflexão acerca das normas estabelecidas para os gêneros na nossa sociedade.
Um abraço!

Anônimo disse...

Eu também queria muito ter uma boneca quando tinha a um pouco menos da idade do seu filho. Pedia insistentemente para minha mãe e para o meu pai. Acho que pra não terem que ficarem repetindo não, não e não, passaram a fazer de conta que não me ouviam ou que não me entendiam ou ambas as coisas, sei lá. E no lugar da boneca, me deram mais uma bola e um caminhãozinho. Um dia a minha vó, mãe de minha mãe, chegou lá em casa com uma boneca enorme, de papelão, um tipo de coisa que nem se fabrica mais. Elas eram enormes, disformes e desajeitadas, e tinham umas roupas feitas de papel crepom que eram absolutamente horríveis. Mas era o que minha vó podia comprar - e comprou - pois elas eram bem baratas, ao alcance do esmirrado orçamento daquela mulher. Minha mãe torceu a cara e meu pai ficou furioso com minha vó, mas ninguém ousou tirar dos meus braços aquela horrível boneca de papelão, que para mim foi sem dúvida o presente mais lindo e mais especial que eu ganhei em toda minha vida. Infelizmente durou pouco, pois, como o seu filho, eu também queria dar banho nela... e ela desmanchou, porque era de papelão. Minha mãe e meu pai respiraram aliviados pelo súbito desaparecimento daquele estropício na vida deles. Mas contam que eu chorei tanto, mais tanto, que tiveram que providenciar outra boneca de papelão antes que eu morresse de tanto chorar. Não me lembro se fizeram isso. Lembro-me apenas da primeira. Ainda consigo ver nitidamente os lindos contornos grotescos da sua cara e o seu corpo absurdamente grande. Eu jamais me desgrudei daquela boneca (que minha mãe, até hoje, eufemisticamente chama de "boneco" quando conta, vitoriosa, como eu "superei" aquela fase...)
Mas de quem eu me lembro mesmo é da minha vó. Naquele universo mil vezes mais fechado e intolerante do que é o mundo de hoje, ela foi a única pessoa capaz de compreender e aceitar, naturalmente, aquele pequeno netinho que, diferente de todos os outros netos e netas que ela já possuia, gostava de boneca, em vez de bola ou de caminhãozinho. Por causa dela - e da boneca de papelão que ela me deu - eu posso ter hoje ao menos uma lembrança boa daquela infância tão cheia de medo e tão deslocada de tudo que eu tive que viver.

Unknown disse...

Oi, Denise.
Ótimo este post, viu?
Meu filho brincou (e muito) com bonecas, de comidinha, de futebol, carrinhos e com tudo que esteve ao alcance dele. Jamais teci algum comentário ou lancei-lhe algum olhar de crítica. Minha família adotou a mesma postura, apenas observando sem influenciar. Hoje, aos doze anos, o moleque está um terror pra mulherada, com uma precoce lábia de derreter as mais experientes e vividas! O que mais reparo nele é o respeito pelas pessoas de uma maneira geral mas principalmente pelo olhar dele ao valor da mulher como mãe, dona de casa, trabalhadora, sonhadora, usadora de absorventes íntimos, cortadores eficazes de pelos incovinientes, vaidosas, apaixonadas - mulheres doces, fortes, sensíveis, resistentes, múltiplas e únicas. Amo meu filho e o amo duas vezes mais sua visão real da mulher e tudo que a envolve, numa idade tão tenra.
Beijinhos carinhosos

Edu O. disse...

com lágrimas nos olhos por esperar da humanidade apenas isso. sou gay e deficiente e nunca deixei de ser o que sou ou ser o que quisessem que eu fosse. obrigado pelo banho de humanidade que me deu hoje. quero copiar tua carta no meu blog, posso?

Fetish - RS disse...

É chover no molhado. Teu texto é fantástico. Você é uma centelha de esperança no dificil caminho das verdadeiras e importantes mudanças que a humanidade precisa. Belíssimo exemplo. Continue sua jornada de luz.

Raí disse...

Bem, as lágrimas e a emoção me impedem de escrever algo que acrescente em meio a tantos comentário belos e um texto tão feliz. Beijos para você e seu filho.

Anônimo disse...

Discordo quando a autora chama a extrema esquerda de liberal!
A esquerda se julga a dona da verdade, por isso que os regimes de esquerda SÃO TODAS DITADURAS!
A ESQUERDA É HIPOCRITA ISSO SIM!

A direita sim que é libertária, democrática, se a autora analisar.
Todos os movimentos realmente progressistas, surgiram em sociedades democráticas de direita.
O movimento feminista e de vanguarda homossexual surgiram nos EUA. E na Europa Ocidental
E não em Cuba onde os aidéticos são presos. Não no Iran, onde os gays são fuzilados.

Prezada autora. Parabéns pela atitude e pelo texto. Com exceção deste pequena correção que estou fazendo.

Ass: A DIREITA É QUE É DEMOCRÁTICA E PROGRESSISTA!

Unknown disse...

Eu não sei se sinto pena ou se amei o texto.... O título é meio estranho combinado com o final, Tipo seria como ... - MEU FILHO ME PEDIU UMA ARMA - e no final vc ressaltasse, "se ele quiser ser um assassino, tudo bem!", mas entendi seu lado MÃE da coisa em que existe sim da família os tais olhares, não é muito normal, mas não é algo tão ANORMAl como você descreve, existe uma NOVELA MEXICANA enoooorme nisso!!! Acho legal teu orgulho pelo teu filho, mas não é legal você presumir a sexualidade dele, e ainda adotar a palavra OPÇÃO, teu filho não vai OPNAR nada, ser gay é uma CONDIÇÃO, minha sobrinha amava carrinhos quando pequena, e nem por isso ela é lésbica, hoje trabalha como supervisora de uma loja de Carros, por incrível que pareça!!! Mas parabéns pela admiração por teu filho!!!!

Dedê disse...

Oi Guilherme

não presumi a sexualidade do meu filho em momento algum. Apenas escrevi sobre uma experiência que vivi e como isto me impactou já que como sempre fiu envolvida com as questões sobre diversidade, fiquei espantada com a minha dificuldade em aceitar uma postura diferente do convencional. Veja bem, postura diferente, que é um menino brincar com um brinquedo feminino e fazê-lo publicamente! Não acho que tenha nada definido com o meu filho e esta não é a maior das minhas preocupações. Me preocupa se ele será gente boa...O meu relato foi sobre a dificuladde que temos com a diversidade, com o diferente e que é muito fácil falar,discursar, opinar mas que quando acontece algo que te obriga a ter uma postura de fato, nos temos medos, dificuldades, o preconceito aparece...Comigo por acaso foi neste momento em que ele se virou para mim e pediu, repetidas vezes uma boneca e o proceso que vivi para encarar isto, o meu preconceito e supera-lo e a minha vergonha em conhecer este lado meu, que nem eu sabia que estava aqui. Quanto ao que o meu filho quiser ser, dou todo apoio. Mas como disse no texto, quero que ele seja um cara decente. Respeitador, honesto, correto, amoroso, perocupado com o bem estar dos outros, generoso. Assassino, como vc diz, não, não está tudo bem. Não quero ispo para ele nem para ninguem e se pasei isto para vc, foi um equivoco. Tudo tem o seu limite até para os nossos desejos e este limite chama-se respeito aos direitos universais.É justamente por falta de se observar este direito que temos tanta barbárie.
Admiro sim o meu filho, pela forma como ele me ajudou a crescer. Mas sei que ele só fez isso por viver em um ambiente familiar que permite a sua liberdade de expresão.

De qualquer modo, agradeço muito o seu comentário, a sua visita no meu blog. Puxa, o fato de alguem parar para ler um texto meu, totalmente despretensioso, que foi um grande desabafo, aliás eu sou a rainha do desabafo como vc pode observar em outras postagens, é para mim, motivo de alegria. E ainda por cima ser comentado!
Então muito obrigada Guilherme! espero que vc continue a me visitar e comentar e concordar ou discordar. Enfim manifestar-se!

um grande bjo

Márcia disse...

Olá Denise,
Gostaria de falar como mãe também. Tenho um filho de 9 anos, nesta segunda o meu filho me pediu um bebezinho, passamos por uma papelaria e ele disse olha que bebezinho lindo mãe, eu queria comprar um. Ele queria que fosse um menino, mas como só tinha boneca bebezinho mas mesmo assim ele topou: quiz cortar todo o cabelo e também mudar sua roupa. Disse para mim que não queria que as amigas dele o vissem senão elas não iriam largá-lo... Achei normal e comprei para ele. Logo vieram as críticas, a avó, a tia, o padastro e as pessoas de casa... Vieram então falar comigo e eu pensei que gente preconceituosa! Como as pessoas seguem modelos! Disse a eles que achei muito normal e que o nome do bebezinho era dudu, nome dado por ele. Dudu é o seu sobrinho que ele ainda não conheceu. A irmã tem um menino e está grávida de novo, ela é filha do meu ex-marido, e não temos um relacionamento amistoso. No meu interior entendi que aquilo fosse uma substituição, mas e se não fosse? Pois é gostaria de trocar algumas idéias com você. Acho que mesmo que não sejamos preconceituosas, as pessoas mais próximas, principalmente da família, acabam nos deixando mal! Gostaria de saber a sua opinião.
Obrigada Marcia

Dedê disse...

Marcia querida, já já eu te respondo pois esyou no meio do trabalho. só querfia te dizer que é incrivel como eu ainda me emociono ao ler os comentários. E minha empção é por sentir tão fortemente o profundo amor de uma mãe.

bjs

Unknown disse...

Simplismente...
Parabéns! eu gostaria muito de trocar umas idéias com vc Denise... se puder me add no msn. likatitakaka@hotmail.com
bjos enorme!

Tainã disse...

Parabéns por ser a mãe que todo homossexual queria ter. Nada é tão lindo quanto a compreenção da própria mãe. =*

Raquel Duartt disse...

Parabéns Por se forte e determinada...
Parabéns pelo filho maravilhoso que tens...
Parabéns em postar esse texto que encorajou muitas mães que estão com o mesmo dilema, assim com eu!
Agora já sei com agir! Seu jeito de pensar é um grande exemplo.

Bia disse...

Essa foi uma das coisas mais linda que eu já li. Saber que você (que eu nunca vi, nunca verei) existe me faz acreditar mais nas pessoas e num mundo mais bonito. Obrigada.
Quando eu for mãe, quero ser parecida com você e ter a graça de um filho como o seu.

Dedê disse...

Obrigada Bia!

suzy loureiro disse...

TENHO TRÊS FILHOS E SEMPRE PEDI A DEUS SAUDE E PROTEÇÃO PARA OS TRÊS POIS SÓ ISSO BASTA PARA SERMOS FELIZES...
DIZEM QUE SÓ SABEMNOS O QUE O OUTRO PASSA QUANDO PASSAMOS PELO MESMO...MAS, DIGO POR ME CONHECER TOTALMENTE QUE SE UM DOS TRÊS OU OS TRÊS FOSSES HOMOXEXUAL MEUS PEDIDOS DERIAM OS MESMOS...SAUDE E PROTEÇÃO SEMPRE!!! E PRA VC AMIGA PEÇO A DEUS QUE TE ILUMINE SEMPRE!!! E CONTINUE SENDO ESSA PESSOA MARAVILHOSA E UNICA NA VIDA DE SEU FILHO.
BJS! PAZ,LUZ SEMPRE...

Dedê disse...

Obrigada Suzy!

bjs